"Sinto hoje a alma cheia de tristeza!
Um sino dobra em mim Avé-Marias!
Lá fora, a chuva, brancas mãos esguias
Faz na vidraça rendas de Veneza...
O vento desgrenhado chora e reza
Por alma dos que estão nas agonias!
E flocos de neve, aves brancas , frias,
Batem as asas pela Natureza...
Chuva... tenho tristeza!Mas porquê?!
Vento... tenho saudades! Mas de quê?!
Ó neve que destino triste o nosso!
Ó chuva!Ó vento! Ó neve! Que tortura!
Gritem ao mundo inteiro esta amargura,
Digam isto que sinto que eu não posso!..."
Um sino dobra em mim Avé-Marias!
Lá fora, a chuva, brancas mãos esguias
Faz na vidraça rendas de Veneza...
O vento desgrenhado chora e reza
Por alma dos que estão nas agonias!
E flocos de neve, aves brancas , frias,
Batem as asas pela Natureza...
Chuva... tenho tristeza!Mas porquê?!
Vento... tenho saudades! Mas de quê?!
Ó neve que destino triste o nosso!
Ó chuva!Ó vento! Ó neve! Que tortura!
Gritem ao mundo inteiro esta amargura,
Digam isto que sinto que eu não posso!..."