"Eu sou como a garça triste,
que mora à beira do rio,
as orvalhadas da noite
me fazem tremer de frio
Me fazem tremer de frio
como os juncos da lagoa;
feliz da araponga errante
que é livre, que livre voa.
Que é livre , que livre voa
para as bandas do seu ninho,
e nas braúnas à tarde
canta longe do caminho.
Canta longe do caminho,
por onde o vaqueiro trilha,
se quer descansar as asas
tem a palmeira, a baunilha.
Tem a palmeira , a baunilha,
tem o brejo, a lavadeira
tem as campinas, as flores,
tem a relva a trepadeira.
Tem a relva, a trepadeira
todos têm seus amores,
eu não tenho mãe, nem filhos,
nem irmão, nem lar, nem flores!"
(a cantiga cessou..... mas o poema continua)
que mora à beira do rio,
as orvalhadas da noite
me fazem tremer de frio
Me fazem tremer de frio
como os juncos da lagoa;
feliz da araponga errante
que é livre, que livre voa.
Que é livre , que livre voa
para as bandas do seu ninho,
e nas braúnas à tarde
canta longe do caminho.
Canta longe do caminho,
por onde o vaqueiro trilha,
se quer descansar as asas
tem a palmeira, a baunilha.
Tem a palmeira , a baunilha,
tem o brejo, a lavadeira
tem as campinas, as flores,
tem a relva a trepadeira.
Tem a relva, a trepadeira
todos têm seus amores,
eu não tenho mãe, nem filhos,
nem irmão, nem lar, nem flores!"
(a cantiga cessou..... mas o poema continua)